Língua A
Para descrever as línguas necessárias numa conferência internacional ou para poder fazer uma declaração sobre o nível de proficiência dos intérpretes nas respectivas línguas, são utilizados certos termos que se explicam a seguir.
Sobre os termos ativo e passivo Língua:
Uma língua ativa significa que os intérpretes podem compreender e falar bem esta língua. Em contrapartida, os intérpretes só podem compreender bem uma língua passiva, mas não interpretarão para essa língua.
Uma língua ativa numa conferência significa que essa língua é falada pelo orador, pelos membros do painel ou na sala durante as contribuições para o debate, enquanto uma língua passiva não é utilizada de todo na sala de conferências (por exemplo, se os convidados de uma língua aparecerem apenas como ouvintes e não estiverem previstos/permitidos pedidos para falar nessa língua).
Sobre os termos "língua A", "língua B" e "língua C":
A língua A de um intérprete é a sua língua materna. Se tiver crescido multilingue, em casos excepcionais, pode mesmo ter várias línguas maternas. Depois de muitos anos de experiência profissional, o melhor é interpretar para esta língua. A língua A é uma língua "ativa".
A língua B é uma língua em que o intérprete é quase tão competente como na sua língua materna. Isto significa que consegue compreendê-la e falá-la perfeitamente. Trata-se também de uma língua "ativa".
Por último, a língua C: o intérprete é capaz de compreender perfeitamente esta língua e de a traduzir noutras línguas, mas não interpreta para esta língua. Trata-se, portanto, de uma língua "passiva".